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sexta-feira, 16 de julho de 2010

SEGUNDO ADVOGADO BRUNO ESTÁ COMO UM CÃO SARNENTO

do GOLBO.COM

fala com advogado do goleiro Bruno: 'Ele está meio abandonado, como um cão sarnento'

Ana Maria recebeu, nesta sexta-feira, o advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma. Ele já atuou em casos de grande repercussão no país, como no assassinato da missionária Doroty Stang e fez a defesa do borracheiro acusado de matar uma cabeleireira, em Belo Horizonte, com nove tiros.

“No caso do borracheiro, se ele estivesse negando eu ia negar a autoria. Caso contrário, eu ia pedir uma pena menor, como é o caso. Já no caso do Bruno, o menor que o acusou não é testemunha, e sim réu. Existe ainda uma rusga familiar do Sergio com o Macarrão”, disse Quaresma.


Sobre as investigações do sumiço de Eliza Samúdio o advogado fez algumas reclamações. “Não sei, por exemplo, por que a polícia do Rio está metida nisso, se o inquérito é lá em Minas Gerais. Também demorei uma semana para ter uma cópia do inquérito. Reclamei com o Edson Moreira (delegado) em rede nacional mesmo, na frente de todos os jornalistas. Nós éramos amigos e a amizade acabou ali”, revelou.




Advogado diz que depoimento do menor é contraditório


Quaresma falou ainda que acredita na inocência de seus clientes e não crê no que o menor falou até o momento. “O menor é usuário de cocaína e está passando por uma crise de abstinência. Existe um ‘Everest’ de contradições nos depoimentos. Ele falou que Eliza tinha sido asfixiada e desossada. E cinco litros de sangue iriam pra onde? Só com ácido. A gente também sabe que concreto não fica duro da noite para o dia. No meu sentir, você tem que ter indícios de autoria, prova de materialidade para se não discutir”, falou.


O advogado também revelou que conversou com Fernanda Gomes de Castro, que teria cuidado do filho de Eliza, enquanto a modelo era mantida em cativeiro. “Conversei com a Fernanda e ela está apavorada”, disse.


'Bruno está abandonado como um cão sarnento e com grandes dificuldades financeiras', diz advogado


Ele contou ainda que este momento será importante para que o goleiro Bruno saiba quem são seus verdadeiros amigos. “O Bruno está meio abandonado, como um cão sarnento. Agora ele vai saber quem são seus amigos de verdade. Ele é um excepcional profissional e, sobre o áudio em que ele falou sobre a Copa de 2014, foi uma manipulação. Pegaram uma frase que ele disse na delegacia e jogaram no ar. E o Bruno nem tem o dinheiro que falam. Ele não tem dinheiro pra me pagar, por exemplo. Um grupo de amigos está se mobilizando pra me pagar e manter a família dele. O Bruno está com grandes dificuldades financeiras. A casa do Recreio dos Bandeirantes é alugada”, ressaltou o advogado.

Ércio comentou a amizade de Macarrão com o goleiro. “Estão até chamando o Macarrão de gay na cadeia por causa da tatuagem que ele fez em homenagem ao Bruno. Mas o que ele fez foi uma linda prova de amizade”, contou Sobre os próximos passos do processo, o advogado disse que vai recorrer da decisão da Justiça e tentar que os acusados aguardem em liberdade. “Acredito que isso acontecerá em primeiro de agosto, caso contrário vou ao Supremo Tribunal Federal.


A quinta-feira foi mais um dia de depoimentos em Contagem, Minas gerais. O ex-policial acusado de executar Eliza Samudio, Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como “Neném”; e Sérgio Sales, primo de Bruno, saíram da penitenciária para falar à polícia mineira. O menor de 17 anos também deveria ter prestado novo depoimento, mas segundo o advogado Eliezer Jonatas lima, o adolescente se negou a responder às perguntas do que seria o seu quinto depoimento no caso. O advogado do menor disse que o adolescente estaria cansado e poderia estar com síndrome de abstinência.
Ontem, no Mais Você, a mãe do menor disse que ele era usuário de drogas.

A justiça mineira determinou a quebra do sigilo telefônico de mais cinco pessoas acusadas pela polícia de envolvimento na morte de Eliza Samudio. A quebra dos sigilos de Eliza, Dayane e Macarrão tinha sido determinada em 29 de junho. O único suspeito que teve o pedido de quebra de sigilo indeferido foi o goleiro Bruno.

A polícia espera agora os laudos de exames de DNA que estão sendo feitos com o material recolhido nas casas de Bruno e do ex-policial Marcos dos Santos. Nesta sexta-feira, os agentes passam a procurar outras duas pessoas suspeitas de envolvimento no caso: uma faxineira que teria limpado a casa no sítio de Bruno e outra pessoa apontada como amante do goleiro: Fernanda Gomes de Castro teria cuidado do filho de Eliza, enquanto a modelo era mantida em cativeiro. Os delegados também devem marcar a acareação entre Sergio Sales e o menor. Os dois foram os únicos suspeitos a falar em depoimento formal para as polícias do Rio e de Minas Gerais.

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